sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

(Des) Alinho



Não desejo correntes cromadas, descuido no traje... (Des) Alinho.
Do substantivo masculino nada quero a não ser a sua liberdade em desfazer o que faz sentido.
Quero me fazer grande e desordenada, sem meio, começo e muito menos fim, quero seguir o meu caminho, pois que graça haverá em retas sem sinuosas curvas?
Quero preencher os meus espaços vazios, me organizar em palavras, mesmo que o meu silêncio fale mais, diga mais, grite mais, asa quebrada...
Sou impulsiva, quando desejo conhecer algo em mim ou em outros, abro a caixa de pandora, não me importa o feitiço, (des) alinho.

Autora:Rubia

3 comentários:

  1. É importante seguir alguns impulsos,mas é mais importante ainda agir refletidamente, pois alguns impulsos nos levam a despenhadeiros antevistos nem que seja por lampejos da "alma", vamos dizer assim.
    O que é legal é perceber que seu texto monstra que tem a coragem necessária para enfrentar o desconhecido, pois nunca se sabe o que sairá da caixa de Pandora. Parabéns!

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  2. Tanto tempo...porém os textos permanecem impactantes e atuais. Gostei de reler...

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Sou simples e disposta para as boas coisas. Amo o belo, mas a minha admiração maior é na alma. Por isso eu escrevo, e como diz Clarice... "Escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro...” Então, eu vou desabrochando a cada dia, com esperança, determinação, amor no corazón, tecendo minha vida, tal como uma linda aranha tece a sua fenomenal teia... Escrevo, sobretudo, "Porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando"... Romântica? Profunda? Complexa? Não sei, traduza-me...