sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Amiga SOS Lemos





Pessoa ímpar é difícil de mensurar, porque pessoa impar não tem começo, nem meio, nem fim, é pessoa circular, aquece num abraço, num olhar e basta uma palavra para nos trazer a PAZ, são mesmo indefiníveis, desencadeantes de tudo que é bom...
Essas pessoas nos invadem no silêncio gritante das nossas almas e trás consigo tanta luz, tanta paz as nossas angustias que nos harmoniza e nos acalma. São pessoas raras, iguais a pedras preciosas ainda escondidas em alguma rocha mãe, tem um valor imensurável...
Geralmente são pessoas tímidas, discretas, mas tão imensamente humanas que seus possíveis defeitos são invisíveis diante de tanta graça, sabedoria, ternura e quantos mais predicados existir. Elas são conhecedoras do nosso olhar, da nossa expressão corporal e da nossa alma, pessoas caras não têm distancias, viajam no pensamento, na cumplicidade do olhar, num meio sorriso, ou num sorriso e meio.
O dia pode está uma chatice, mas o telefone toca, muitas vezes nem são novidades, mas empolga e nos faz feliz. Ter ao nosso redor pessoas que fazem a diferença é realmente muito bom, por esse motivo compreendi na casa de alguns anos que a experiência nos trás, que não precisamos de um montão deles, basta um, dois ou três, mas que seja realmente aquele amigo, que quando o seu mundo está escuro, a luz da sua sabedoria, do seu sentimento fraterno, trás o sol para o nosso dia e tudo fica bem. Conhecemos realmente um amigo quando o sentimos inserido no melhor de nós.
Beijo enorme amiga!

Autora:Rubia

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Outubro, meu espelho...

Mais um ano. Espelhoooooo fique bem longe de mim, não te preciso. Ou será que te preciso? Tenho que decidir? Precisooooooo! A minha vaidade precisa olhar minúcias, conferir verdades, checar o brilho e a rigidez... Outubro que se guarda e se revela há décadas, outubro das renovações e checagens, outubro que me queres ver inteira e fragmentada...
No espelho de outubro me vejo sempre diferente dos outros meses, evaporo desejos, me sinto mais próxima do fim, mas termino não dando confiança ao espelho de outubro, porque todo fim pode ter outros começos, e eu adormeço pra sonhar meus sonhos reais. Então, que venha outubro e seu espelho e me veja: Intuitiva ou confusa, doce ou feliz, gritante ou expansiva, boba, louca ou aprendiz. Será que necessariamente nessa ordem? Creio que não, não necessariamente finita, apenas atravessando opostos existentes no clarão das ideias nascentes no córrego do meu jardim de rosas vermelhas e girassóis...
Outubro sabe dos meus dilemas de cada ano, das minhas crenças, dos meus delírios. O espelho me faz ver que cada outubro é diferente, algo sempre muda e mutante procuro ser para acompanhar de forma participativa e crítica qualquer trajetória. De outubro a outubro encaro o espelho criticamente, e o espelho me mostra além do que está aparente, me mostra indefinida. Em outubro questiono mais, deliro mais, fico mais frenética e impaciente. Sou igual a uma enorme árvore de um só tronco com seus múltiplos galhos e suas folhas amareladas, novas, verdes, vivas. ¿Sou? Sim! Verdes, vivas são a minha busca e teimosia, a minha impaciência, o meu descontrole de medos extremos que serve para abastecer a curiosidade em desvendar tesouros, em desvendar meus “Eus” no meu silencio e no meu grito.
Ao espelho de outubro confidencio: Sou, sou, sou o que quero ser, se pondero é porque quero se vou é porque quero o meio termo entre ir ou ponderar, eu decido, eu decido! Outubro, meu espelho, sou completude.






Autora;Rubia

Seguidores

Quem sou eu

Minha foto
Sou simples e disposta para as boas coisas. Amo o belo, mas a minha admiração maior é na alma. Por isso eu escrevo, e como diz Clarice... "Escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro...” Então, eu vou desabrochando a cada dia, com esperança, determinação, amor no corazón, tecendo minha vida, tal como uma linda aranha tece a sua fenomenal teia... Escrevo, sobretudo, "Porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando"... Romântica? Profunda? Complexa? Não sei, traduza-me...