quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Pensamentos...

Acho que Yo soy asi, TOLA! Mas, não tente conhecer apenas fragmentos de mim, isso é pouco, insira-me num contexto maior... (Rúbia)

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Sei lá, sei lá, sei lá... Sou mulher, tenho em mim sensibilidades (Rúbia)


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Sou expectativa ambulante e minha esperança de superação é imensa, jamais será natimorta, é luz, é fogo, é vida, é paz, terá sempre recomeços, sempre! (Rúbia)


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À medida que o tempo passa, cismo com tantas coisas, agora dei pra sorver girassóis, me encanta a flor, a sua cor amarelada, sua energia, dizem que de todas as flores são as mais felizes! (Rúbia)


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...Quando escrevo, me dou asas, sou muitas, sou generosa... Procuro falar da alma e sua subjetividade e quando materializo o pensamento me sinto feliz, as linhas preenchidas me completam, faz preencher os vazios que não estão somente no papel. (Rúbia)


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...Acho recompensador quando sinto meus olhos sorrirem, os olhos podem tudo, acreditem! Até sorrir! (Rúbia)


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...Não existe em nós superficialidades, gostamos de ir até a profundeza de nós mesmos e desatar o nó do laço. (Rúbia)

Autora:Rubia

domingo, 11 de janeiro de 2009

Lucas



As constantes mudanças que ocorre em nossas vidas são necessárias na ascensão de um status para outro dentro de uma sociedade. Essas celebrações de transição, denominadas ritos de passagem são responsáveis pelo reconhecimento e aceitação da cultura a qual o indivíduo está inserido. Nós, pessoas humanas simbolicamente nascemos muitas e muitas vezes em experiências variadas e necessárias a nossa evolução social, passamos por diversos ritos.

Essas diversas formas de iniciação são o nosso passaporte para mais além, nos contextualiza e nos apresenta ao nosso meio. A vasta literatura Antropológica define bem o que representa para cada sociedade essa construção simbólica.
O nascimento especificamente é um exemplo de rito de passagem, o novo ser após o nascimento, passa a ser um legitimo integrante de num determinado núcleo familiar.
Esse processo de meses de espera, normalmente desejado e aguardado com muitas expectativas é agraciado pela alegria na chegada do novo ser. Diria que é um momento mágico, sublime, momento de Deus em nós... Por isso nos chocamos tanto com abandono de recém nascidos em latas de lixo, em valas... Chocante!
A luz de uma nova vida traz a todos da família do anunciado, mudanças significativas, é um crescimento mútuo, prazeroso, repleto de descobertas e amor... Amor... Amor de mãe, de pai... O novo rebento, ainda frágil e dependente de nós, sem vontade própria, sem pronunciar uma única palavra, torna-se o ser mais importante de nossas vidas.
Nesses dias pude mais uma vez comprovar e sentir a áurea mágica do amor, do amor puro de pai e mãe, quando nasceu um ser vitorioso, luminoso, cheio de brilho, luz, por isso denominado brilhante... Na certa não veio ao mundo para ser apenas mais um, mas para ser Lucas o iluminado!

Autora:Rubia

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

(Des) Alinho



Não desejo correntes cromadas, descuido no traje... (Des) Alinho.
Do substantivo masculino nada quero a não ser a sua liberdade em desfazer o que faz sentido.
Quero me fazer grande e desordenada, sem meio, começo e muito menos fim, quero seguir o meu caminho, pois que graça haverá em retas sem sinuosas curvas?
Quero preencher os meus espaços vazios, me organizar em palavras, mesmo que o meu silêncio fale mais, diga mais, grite mais, asa quebrada...
Sou impulsiva, quando desejo conhecer algo em mim ou em outros, abro a caixa de pandora, não me importa o feitiço, (des) alinho.

Autora:Rubia

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Colibri



A saudade é uma presença psicológica... Eu creio nisso também. Então, quero escancarar as minhas portas e gritar: Abre-te Sésamo! Tire dentro de mim todas as presenças ausentes, me faz sempre alegre e me ensina o caminho de volta, pois ontem saí sem destino e me deparei em muitos labirintos. Os meus olhos viram... Agora, se fecham para não ver torpes presenças...
Abre-te Sésamo! Pois quero fazer das minhas ilusões nefastas vontades de cortar muitos elos e desaprender a acreditar no óbvio... Quem sabe dizer em melodia que desejo jogar minhas tristezas “num pano de jogar confetes”...
Abre-te Sésamo! Para que eu possa completar a trajetória da maratona dos sonhadores e desbravar a terra do sem fim para contar minhas histórias...
Abre-te Sésamo! Não desejo ser uma Persona non grata, quero os meus querubins, minhas hortênsias, lírios, mini rosas vermelhas e o perfume de jasmim...
Abre-te Sésamo... ”Há tantas violetas velhas sem um colibri”...


Autora:Rubia

Cacá



Paisagens exóticas cheias de xique-xiques e grandes pedras enfeitando a estrada... Na ida ou na chegada da City.
Alegra-me relembrar as nossas travessuras, quando juntas trilhávamos a mesma reta, escalávamos as mesmas pedras escorregadias do rio.
Éramos felizes ao desfrutarmos muitos sonhos, em correr ladeira abaixo e ter apenas sobre nossas cabeças o sol de muitos graus...
Nossas brincadeiras infantis, vigiada de perto apenas pelo imponente pico, transformávamos em plumas a voar no coração do Rio Grande. Tínhamos uma cidade inteira para nós, mas na maioria das vezes preferíamos o quarto de brinquedos, onde lá estavam muitas bonecas, seus vestidos e os olhos de Suzé, câmeras a nos monitorar. Belos tempos! Belos dias recheados com doce de leite dos bons.
Todas essas ternas lembranças servem somente para poder falar em você, uma breve apresentação, assim como a introdução de um belo livro de história...
Sem evidentemente querer desvendar absolutamente nada, apenas me propor a falar de sentimentos, porque enigma será sempre a grande alma poetisa.
Entre chupetas coloridas, muitos livros, histórias contada ao som de vitrola, rabiscos na pele tatuados, poses para fotos em cima do telhado, gritos entre risos só para chamar atenção de algum desavisado, engatinhar perigosamente pela linha do trem, enfim, todas essas travessuras não podem ainda saber de nós, nem de você...
E ainda daqueles dias, trago a saudade que aprendi a dosar, nem mais nem menos, apenas na medida certa para me fazer relembrar o riso solto, às vezes quase um soluço...
Hoje o riso ainda é fácil, só não é largo mostrando a alma, nem faz lembrar um soluço. O tempo passa e nossa alma vai se burilando, assim como os diamantes quando lapidados, muito embora diamantes sejam sempre diamantes, brutos ou não... Então, mesmo hoje não sendo mais dada a grandes gargalhadas soltas a essência da poetisa não é de toda polida, pois a grandeza da sua essência está sempre em mutação... É quase imaculada.
Acredito que só quem traga o ópio misterioso das deusas sabe a medida exata do desabrochar... Eu te percebo assim, te percebo em todas essas e muitas outras lembranças, não pela empatia e admiração que tenho, mas pela transparência do seu silêncio...
Ainda da infância livre, trago à memória o medo, medo de assombração, bicho papão, mula sem cabeça, papangus e alma penada, perigos do nosso universo que eram apenas imagináveis e culturalmente construídos, mas pareciam-nos tão grandes e tão tenebrosos que não posso ignorá-los... Agora com o passar de muitos dias, entendo muitas coisas, entendo a dimensão de tudo isso que ficou para trás, que está na minha memória cristalizada, percebo que crescemos e nos tornamos outra ou outras pessoas devido às muitas fases já vividas... Mas as meninas de muitos sonhos sobreviveram a tudo que foi escuro, porque só os iluminados são os seres que não desejam brilhar sozinhos e assim como vaga-lumes dão suas pistas mesmo quando precisam se esconder. Sabemos disso não é mesmo?...
Então, aproprio-me da máxima: Antes tarde do que nunca, para assim trazer a minha versão de você e em síntese dizer: Você é luz no breu...


Autora:Rubia

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Sou...



Eu sou o centro daquilo que acredito, às vezes assim, outras assado, mas assim...
Sou soma, divisão, subtração e uma multiplicidade de pensamentos, recordações e saudades. Ahhh saudades! Nada palpáveis...
Sou vida pulsante! E o que é a vida? A minha é velocidade... Então sou partida, sou chegada, freios, muitos freios e uma infinidade de cavalos de pau. Adrenalina! Levanta poeira! pois vivo de impulsos e emoções, sou disparada e o meu velocímetro é quebrado.
Sou o livro que escrevo, as vezes de pagina virada, outras amareladas, algumas em branco, outras já concluídas com muitas notas de rodapé... Mas sempre um livro inacabado.
Sou assim... Amanheço sempre sedenta de algo que não seja potável, que não tenha cor, nem cheiros, nem formula, nem estados.
E o que flui do oásis dos meus pensamentos emaranhados são águas turvas e indefinidas, às vezes com muitos graus... Mas mesmo quando puras e cristalinas não matam a minha sede, não matam...

Autora:Rubia

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Sou simples e disposta para as boas coisas. Amo o belo, mas a minha admiração maior é na alma. Por isso eu escrevo, e como diz Clarice... "Escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro...” Então, eu vou desabrochando a cada dia, com esperança, determinação, amor no corazón, tecendo minha vida, tal como uma linda aranha tece a sua fenomenal teia... Escrevo, sobretudo, "Porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando"... Romântica? Profunda? Complexa? Não sei, traduza-me...