
Não me aflige mais as noites longas, o despertar na madrugada silenciosa, e a cor cinzenta dos objetos indefinidos pela penumbra do abajur... Não me aflige os demônios que voam, nem as suas armadilhas...
Não me aflige mais o eco do meu pensamento e seu costumeiro latejar, todo castigo se foi, como a água de um córrego, não volta mais.
E a lua? Esse satélite magnífico, suas fases, admiravelmente não me causa mais aquele aperto no peito, da lua cheia, branca, linda, imponente e convidativa, além do encanto e fascínio, me trás a serenidade de gente feliz, a paz que eu sempre almejei e mereço, pode crer!
Mochila desfeita, fim do porto, momento chicabana de ser... Hora de abrir os olhos para a imensidão do avesso, do avesso, do avesso, reflexo de mim...
Autora:Rubia
Bem escrito. Passa a idéia de superação de um momento difícil, fruto da falta de comunicação.
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