Das flores que ajudastes a plantar na janela do meu coração apaixonado e confiante em ti, Lembro como se fosse hoje, das gotas orvalhada que dançavam bolero nutrindo desejo e admiração... Até agora posso sentir o seu perfume... Tão belo e inebriante o aroma exalado que parecia nunca ter fim.
Das flores, sejam elas de qualquer cor, formato e beleza, trago a presença marcante de muitas horas, doces e salgadas, mãos nas mãos, olhos nos olhos, palavras proferidas por mim, e tão sabiamente completadas por você, meu companheiro, conhecedor do meu avesso.
Das flores campais, que ornamentavam balançantes a nossa estrada, muitas vezes de aparente fragilidade, renasciam singelas e resistentes verão a verão, e quando suas folhas amareladas caiam, enriquecia o solo dos nossos pés incansáveis de ir, não importávamos saber onde...
Das flores, algumas vezes distraída, sangrei em seus espinhos, dor fina, latejante, mas de fácil esquecimento diante da primavera...
Dos espinhos, portanto, não mais falarei, passarei os olhos na imensidão das minhas lembranças saldáveis, para me redescobrir em muitas Margaridas, Dalias, Violetas, Rosas Rúbias... E, mais, da minha janela envidraçada, resolvi não ser apenas contemplativa, algumas vezes os espinhos ardem no meu coração, mas na minha alma floresce sempre ramalhetes de alternativas, germinando no brio do peito de menina de Laçarotes que fui, sou e serei, ainda que os anos por vir levem muito de mim...
É certo, com o tempo, aprendi com as flores que precisamos de cultivo, de olhos admiradores, mãos acolhedoras e colhedoras, poetas que nos cante em prosa e versos, lua banca e linda com luminosidade discreta em noites de silencio.
E ”Para não dizer que não falei das flores”, que numa noite estrelada e morninha plantamos em nosso jardim, e quando o sol as aqueceu, brotaram e cresceram, a cada dia e em cada hora, na direção da luz, saiba, continuarei o meu caminho de girassóis, porque só aprendi a dar adeus às ilusões sorrindo e cantando, mesmo que dentro de mim queime centelhas, clarão de esperanças já em brasas prestes a carvão. Sou de laçarotes...Muitas vezes, meninaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Das flores, sejam elas de qualquer cor, formato e beleza, trago a presença marcante de muitas horas, doces e salgadas, mãos nas mãos, olhos nos olhos, palavras proferidas por mim, e tão sabiamente completadas por você, meu companheiro, conhecedor do meu avesso.
Das flores campais, que ornamentavam balançantes a nossa estrada, muitas vezes de aparente fragilidade, renasciam singelas e resistentes verão a verão, e quando suas folhas amareladas caiam, enriquecia o solo dos nossos pés incansáveis de ir, não importávamos saber onde...
Das flores, algumas vezes distraída, sangrei em seus espinhos, dor fina, latejante, mas de fácil esquecimento diante da primavera...
Dos espinhos, portanto, não mais falarei, passarei os olhos na imensidão das minhas lembranças saldáveis, para me redescobrir em muitas Margaridas, Dalias, Violetas, Rosas Rúbias... E, mais, da minha janela envidraçada, resolvi não ser apenas contemplativa, algumas vezes os espinhos ardem no meu coração, mas na minha alma floresce sempre ramalhetes de alternativas, germinando no brio do peito de menina de Laçarotes que fui, sou e serei, ainda que os anos por vir levem muito de mim...
É certo, com o tempo, aprendi com as flores que precisamos de cultivo, de olhos admiradores, mãos acolhedoras e colhedoras, poetas que nos cante em prosa e versos, lua banca e linda com luminosidade discreta em noites de silencio.
E ”Para não dizer que não falei das flores”, que numa noite estrelada e morninha plantamos em nosso jardim, e quando o sol as aqueceu, brotaram e cresceram, a cada dia e em cada hora, na direção da luz, saiba, continuarei o meu caminho de girassóis, porque só aprendi a dar adeus às ilusões sorrindo e cantando, mesmo que dentro de mim queime centelhas, clarão de esperanças já em brasas prestes a carvão. Sou de laçarotes...Muitas vezes, meninaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Autora: Rubia